A água também é extraordinária pela forma em que se congela. À medida que a água contida nos lagos e nos mares se resfria, torna-se mais pesada e afunda. Isto obriga a água mais leve, e mais tépida, a subir. Todavia, à medida que a água se aproxima do ponto de congelamento, tal processo se inverte! A água mais fria então se torna mais leve e sobe. Quando se solidifica em forma de gelo, flutua. O gelo atua como insulante e impede que as águas mais profundas se congelem, protegendo assim a vida marinha. Sem tal qualidade ímpar, a cada inverno mais e mais gelo afundaria a um ponto em que os raios solares não poderiam derretê-lo no verão seguinte. Dentro em pouco, grande parte da água contida nos rios, lagos e mesmo nos oceanos se tornaria gelo compacto. A Terra se transformaria num planeta gelado que seria inóspito para a vida.
É também extraordinário o modo que as regiões bem afastadas dos rios, dos lagos e dos mares recebem a água que sustenta a vida. A cada segundo, o calor do sol transforma bilhões de litros d’água em vapor. Este vapor, mais leve do que o ar, sobe flutuando e forma nuvens no céu. As correntes de vento e de ar movimentam tais nuvens, e, sob as condições propícias, a umidade se precipita em forma de chuva. Mas, as gotas de chuva tendem a aumentar apenas até certo tamanho. Que aconteceria se isto não fosse assim, e as gotas de chuva se tornassem gigantescas? Isso seria desastroso! Em vez disso, a chuva geralmente cai no tamanho exato, e de forma branda, só em casos raros danificando até mesmo uma lâmina gramínea, ou a flor mais delicada. Que projeto majestoso e que mostra consideração é evidente na água! — Salmo 104:1, 10-14; Eclesiastes 1:7.
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