quarta-feira, 21 de abril de 2010

Avisos não Acatados

Por estar-se aproximando a colheita da cana-de-açúcar, os comerciantes de Saint Pierre garantiram às pessoas que não havia nenhum perigo. Os políticos, preocupados com a vindoura eleição, não queriam que as pessoas começassem a fugir dali, de modo que as declarações deles tinham o mesmo teor. Os líderes religiosos cooperaram, dizendo a seus paroquianos que tudo ia bem. Daí, em 8 de maio, o monte Pelée entrou em erupção, com tremendo estrondo. Nuvens negras, superaquecidas, baixaram sobre Saint-Pierre, e cerca de 30.000 pessoas morreram.
Por muitas gerações, o monte Sta. Helena, situado no estado de Washington, EUA, era um quadro de paz e serenidade. Aquela área estava repleta de ampla variedade de vida selvagem, e era ideal para longas caminhadas e a pesca. Mas, então, em março de 1980, surgiram sinais de perigo, em forma de numerosos tremores de terra e pequenas erupções de vapor. Já no início de maio, o monte apresentava maior atividade vulcânica. As autoridades locais e estaduais começaram a soar avisos de perigo para as pessoas localizadas na área do vulcão.
Ainda assim, várias pessoas permaneceram naquela área, enquanto que outras ignoraram letreiros que avisavam para não se penetrar na área de perigo. Subitamente, bem cedo pela manhã do domingo, 18 de maio, houve uma tremenda explosão que lançou pelos ares uns 400 metros do topo do monte e fez chover a destruição sobre plantas e animais, bem como sobre cerca de 60 humanos que deixaram de acatar os avisos dados.
Em contraste, em novembro de 1986, o monte Mihara, na ilha de Izu-Oshima, no Japão, entrou subitamente em erupção, ameaçando toda a ilha, junto com sua população de dez mil ilhéus e turistas. Quando foi dada a ordem “Saiam todos agora!”, eles acataram o aviso. Os artigos que seguem, do correspondente de Despertai! no Japão, contam essa história.

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