sexta-feira, 16 de abril de 2010

Quais são as conseqüências?

Ainda não se conhece plenamente as conseqüências da redução de ozônio na alta atmosfera. Uma coisa que parece certa, porém, é que a quantidade de radiação ultravioleta (UV) prejudicial que atinge a Terra está aumentando, resultando em mais casos de câncer de pele. “Na última década”, diz a revista Earth, “a dose anual de UV prejudiciais projetados sobre o hemisfério norte aumentou cerca de 5%”.

Calcula-se que apenas 1% de aumento nos raios UV causa 2% a 3% de aumento em câncer de pele. A revista africana Getaway declara: “Há mais de 8.000 novos casos de câncer de pele na África do Sul todos os anos . . . Temos um dos mais baixos níveis de proteção de ozônio e uma das mais altas incidências de câncer de pele (a relação não é coincidência).”

Que a destruição do ozônio na alta atmosfera causaria um aumento de câncer de pele foi predito anos atrás pelos cientistas Rowland e Molina. Eles recomendaram a proibição imediata do uso de CFCs em aerossóis nos Estados Unidos. Reconhecendo o perigo, muitos países concordaram em parar a produção de CFCs até janeiro de 1996. Mas, no ínterim, o uso de CFCs continua a representar um perigo para a vida na Terra.

A redução do ozônio sobre a Antártida, diz a revista Our Living World, “tem permitido que a radiação ultravioleta penetre mais profundamente no oceano do que antes se suspeitava. . . . Isto tem causado consideráveis reduções na produtividade dos organismos unicelulares que formam a base da cadeia alimentar oceânica”. Experimentos mostram também que o aumento de raios UV reduz o rendimento de muitas plantações, representando uma ameaça ao estoque global de alimentos.

De fato, o uso de CFCs é potencialmente catastrófico. No entanto, a nossa atmosfera está sendo bombardeada por muitos outros poluentes. Um deles é um gás atmosférico que, em quantidades ínfimas, é vital para a vida na Terra.

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