quarta-feira, 21 de abril de 2010

Responsabilidade Humana

Usa-se, hoje em dia, a madeira num surpreendente número de formas. Considere, a título de exemplo, apenas uma cadeia de restaurantes tipo expresso. Simplesmente para receptáculos de bebida e comida, guardanapos e canudinhos, esta cadeia utiliza todo ano o equivalente a mais de 815 quilômetros quadrados de florestas!
Vendo o vasto potencial de lucro, gigantescas multinacionais se apoderaram da maior parte das áreas florestais da Terra e as devastam de forma indiscriminada. Sua política é “cortar e correr”, sem medir as conseqüências.
Moderno equipamento elétrico tornou isso possível, como nunca antes. Ao invés de apresentar machados, uma operação de desmatamento moderno é marcada pelo ruído ensurdecedor de moto-serras. Enormes tratores movidos a diesel juntam as toras, esmagando quaisquer arvoredos que estejam à sua frente. Outro trator, depois de abrir caminho pela floresta, prende com garras maciças de aço o tronco duma árvore e literalmente a arranca com raiz e tudo, assim como arrancaria uma beterraba de sua horta. Tal destruição total é chamada de ‘abate total’. Pode imaginar o que resta duma floresta depois disso?
Especialmente grave é a contínua destruição das florestas tropicais úmidas, consideradas as mais valiosas zonas ecológicas da Terra. Na bacia amazônica, por exemplo, enormes tratores, com pesada corrente entre eles, avançam pela selva luxuriante, deixando uma área sem árvores e arbustos numa questão de horas. Por quê? Uma finalidade é preparar a terra para pastagem. Outra é a exploração da madeira. Os madeireiros abatem árvores comercialmente lucrativas e devastam até dois terços do que resta.

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